É chocante imaginar isso ocorrendo num ambiente escolar.

Saiba que você tem direitos e a escola deveres para com os alunos.

Um ambiente saudável é e/ou deveria ser o objetivo de todos.

Atualmente, tudo se filma e tudo se compartilha nas redes sociais e/ou grupos de WhatsApp.

De ações altruístas a ações regadas com ódio, tudo vai para o mundo digital.

Um levantamento feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que a cada oito segundos uma postagem em português é publicada no Twitter com palavras de ódio contra grupos específicos: negros, judeus, nordestinos, pessoas com deficiência e LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e demais identidades de gênero e sexualidade).

Nestes dias, ganhou destaque no noticiário nacional e em nossa região, exemplos de discursos de ódios vomitados por estudantes sem noção do que falam e fazem. E a postura das escolas?

As escolas não estão sabendo lidar com este embate e muitos pais procuram na justiça um caminho para valer os direitos de seus filhos.

A internet e grupos de WhatsApp dão aos agressores a falsa sensação de segurança e anonimato. Se sentem seguros para ofender e destilar ódio.

Justamente por conta dessa suposta segurança que sentem, os discursos de racistas, misóginos e xenófobos tendem a ser mais extremistas e radicais.

A impressão de que as redes sociais e/ou grupos de WhatsApp funcionam como espaço à parte do mundo, somada à ideia de que a liberdade de expressão garante que preconceitos sejam espalhados a torto e a direito.

Quais os direitos que temos que defender para nossos filhos encontrarem um ambiente escolar saudável?

A nossa Constituição é clara em assegurar a dignidade da pessoa humana como direito que não pode ser sobreposto pelo compartilhamento de opiniões e ideias que expressam intolerância.

É necessário que crianças e jovens aprendam desde cedo a desenvolver uma leitura crítica e uma postura ética no ambiente escolar e no mundo digital, compreendendo os danos que essa filosofia extremista e violenta gera na escola e no mundo que o cerca.

A escola deve e pode promover essa mudança cultural ao discutir o discurso de ódio, mostrando o quanto essa prática pode ser danosa tanto para a vítima, causando depressão, baixa autoestima e até tentativas de suicídio, quanto para o agressor, que sofrerá as punições previstas na lei.

O ódio prejudica a democracia na medida em que a incitação à violência fere a dignidade humana. Todos podem ajudar no combate às expressões odiosas ao se responsabilizarem pela linguagem que utilizam e ao impedir que essas mensagens ofensivas se disseminem.

Crianças e jovens precisam compreender que a partir do momento em que suas palavras, faladas ou escritas, ameaçam, ofendem, agridem ou diminuem alguém ou um grupo, haverá consequências.

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